A Coerência
A Coerência é a 15a. Carta do Caminho Sagrado.
por Isabela Stoop
Ela não começa, nem termina; ela se revela.
Brota quando intenção, palavra e gesto tocam a mesma nota.
Faz-se presente quando dentro e fora dizem a mesma coisa.
Não precisa explicar — apenas confirma, sutilmente. 
É o “eu lhe disse” sem dizer nada: um olhar que sabe.
O silêncio que sustenta.
Centrada.
Elegante.
Suficiente.
Não é rigidez; 
é fidelidade ao verdadeiro com simplicidade
Firme, sem dureza.
Chega quando o campo está limpo,
Ordem, proporção e ritmo combinam-se harmoniosamente.
Limites ficam bem definidos
A respiração encontra cadência.
O corpo relaxa. 
Não existe dúvida. 
As escolhas ficam óbvias.
Menos ruído, mais precisão. 
A gentileza vem, sólida. 
Coerência é a mesa posta esperando o brinde.
Tudo sob controle.
Quando ela chega, não precisa anunciar — ela apenas habita.
Mantra
“O que sinto, penso e faço tocam a mesma música.”
								
															

